Algumas vezes passeavam de mãos dadas pela noite, conversando sobre Sartre ou Levi-Strauss. Ou qualquer outra coisa. Depois, silêncio. Um comentário ou outro. Descobririam que mais importante do que as palavras era o convívio.
14 de julho de 2009
um livro como testemunha... um encontro furtivo. Os olhares não se deixam enganar e as mãos sempre sabem mais do que aparentam...
30 de junho de 2009
Um casal. Conversa de casal. O tempo presente, esticado ao máximo. Certas coisas, certas conversas, certos olhores e algumas sensações boas, deveriam durar para sempre...
30 de maio de 2009
Caminho pela cidade em busca de outro lugar, pleno feito o céu no sereno sol da manhã...
Caminho lento / um retrato em três por quatro / orações a um deus pagão / Caminho etéreo / ao trágico alheio que nos une / e nos reparte ao meio / Caminho incerto / com olhos abertos / Caminho desperto / em busca de uma manhã que seja / uma manhã de sonho e sol
vou esperar amanhecer descer às profundezas d’alma navegar com fúria calma clarear horizontes subconscientes ferir com prazer a própria dor lobo à procura de amor
teus olhos / meus olhos se cruzam / se medem se querem / procuram furtivos estamos perto certeiros somos um eu dentro de ti e esse sorriso oblíquo lírico / atípico safado, querendo mais
nem tente entender claro que serás feliz sorrirei quando o sol surgir fugirei sentindo teu faro serás então brilho raro na tez da minha manhã e terás enfim a certeza na beleza do riso estampado